ABSTRACT
A sindrome da ardência bucal (SAB) caracteriza-se pela queixa de ardência constante na boca sem que qualquer lesão seja detectada ao exame físico e, a despeito dos estudos já realizados, sua causa permanece desconhecida. O presente estudo teve por objetivo investigar a existência de associação entre hipossialia e SAB. A amostra foi constituída por cem indivíduos do sexo feminino entre 30 a 81 anos de idade, distribuídos em dois grupos: (a) grupo-caso: cinquenta mulheres portadoras de SAB, cadastradas entre os pacientes do Serviço de Estomatologia do Hospital São Lucas da PUCRS; (b) grupo de controle: cinquenta mulheres não portadoras de SAB. Cada indivíduo foi submetido à coleta de saliva total estimulada mecanicamente, e a velocidade de fluxo salivar (CSF) foi obtida pelo método gravimétrico. Os dados obtidos foram analisados por meio de estatística descrita e do test t de student, considerando-se o nível de significância de 5 por cento. O grupo-caso exibiu VFS média igual a 0,86mL/min (mais ou menos 0,65), ao passo que para o grupo de controle o valor foi de 1,01 mL/min (mais ou menos 0,65), não sendo observada diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos avaliados (p > 0,05). Com os resultados obtidos, foi possível concluir que não existe associação entre hipossialia e síndrome de ardência bucal
Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Burning Mouth Syndrome/complications , Xerostomia/etiologyABSTRACT
Os autores fazem uma revisäo da literatura abordando os conceitos de xerostomia e discutindo a efetividade e segurança da estimulaçäo do fluxo salivar pelo uso de goma de mascar. As evidências indicam que ainda näo há base científica para comprovar o efeito persistente desse método e que mais estudos clínicos säo necessários para esclarecer o tema